Simples Nacional: guia completo para micro e pequenas empresas

O Simples Nacional é um dos regimes tributários mais utilizados por micro e pequenas empresas no Brasil. Criado para simplificar a arrecadação de impostos e reduzir a burocracia, ele pode representar uma economia significativa e facilitar a gestão financeira do negócio.
Além disso, entender como ele funciona é essencial para evitar erros e escolher o modelo mais adequado. Portanto, neste guia, você vai conhecer seus principais pontos, quem pode aderir e quais tributos estão incluídos.
O que é esse regime tributário simplificado?
O Simples Nacional foi criado pela Lei Complementar 123/2006, sendo destinado a microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP). Para saber mais sobre os Tipos de empresas existentes no Brasil leia nosso artigo Tipos de empresas no Brasil: saiba qual escolher
Em outras palavras, ele unifica a cobrança de diversos impostos em uma única guia, chamada DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), tornando a rotina fiscal mais prática e menos burocrática.
Impostos que podem ser pagos em guia única
Ao optar pelo regime, a empresa recolhe vários tributos em uma só guia. Entre eles:
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IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica)
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CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido)
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PIS/Pasep
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Cofins
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IPI (quando aplicável)
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ICMS (para comércio)
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ISS (para serviços)
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CPP (Contribuição Previdenciária Patronal)
Assim, o empreendedor economiza tempo e reduz a complexidade da gestão contábil.
Quem pode optar pelo Simples?
Nem toda empresa pode aderir. É necessário atender aos seguintes requisitos:
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Ser uma microempresa (faturamento até R$ 360 mil/ano) ou empresa de pequeno porte (até R$ 4,8 milhões/ano);
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Não possuir sócios pessoas jurídicas;
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Não ser sociedade por ações (S/A);
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Não atuar em atividades financeiras, como bancos ou seguradoras.
Para mais detalhes, você pode consultar o Portal do Simples Nacional.
Qual é o limite de faturamento permitido?
Em 2025, o teto anual para empresas enquadradas no Simples é de R$ 4,8 milhões.
Entretanto, se a empresa ultrapassar esse valor, será desenquadrada e obrigada a migrar para outro regime, como o Lucro Presumido ou o Lucro Real. Por isso, é fundamental acompanhar o faturamento de perto e planejar corretamente a tributação.
Prós e contras desse regime
Entre as vantagens, destacam-se:
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Recolhimento unificado de impostos (DAS);
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Redução da carga tributária em muitos casos;
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Menos burocracia fiscal;
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Facilidade na emissão de certidões negativas.
Contudo, também existem desvantagens:
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Nem sempre é o regime mais econômico (dependendo do setor e faturamento, o Lucro Presumido pode ser mais vantajoso);
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Alguns segmentos enfrentam alíquotas mais altas devido ao Fator R;
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Empresas que exportam ou lidam com substituição tributária podem ter limitações.
Portanto, é essencial analisar caso a caso antes de decidir.
Alternativas para quem não pode aderir
Caso a sua empresa não atenda aos critérios, existem outros caminhos:
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Lucro Presumido: geralmente vantajoso para empresas de serviços com boa margem de lucro;
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Lucro Real: obrigatório para grandes empresas, mas também estratégico em negócios com margens menores.
Além disso, um bom planejamento tributário garante que você escolha a opção mais eficiente e legalmente correta.
Conclusão: esse regime é ideal para sua empresa?
O Simples Nacional pode trazer muitos benefícios, mas nem sempre será a opção mais vantajosa. Assim, é fundamental analisar a realidade da sua empresa, comparar cenários e avaliar o impacto tributário de forma completa.
Ainda mais, contar com especialistas contábeis faz toda a diferença. A equipe do Grupo BRG pode orientar a sua escolha e garantir que o seu negócio esteja enquadrado da forma mais segura e eficiente.
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